segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cigarro

"Salve Salve leitores do Lâminas Verbais. Hoje teremos a participação especial do aluno de letras e fumante - Lucas Ribeiro. Espero que gostem."
Marco Aurélio




Um amor que podemos comparar a um cigarro, no anseio de ser fumado. Tudo começa com o movimento de tirá-lo do maço, muitas vezes pegamos sem pensar outras vezes escolhemos, nem que seja por um milésimo de segundo escolhemos o cigarro que iremos pegar, é meus caros tudo isso se passa.
Logo depois o acendemos, numa boa, mas em compensação o movimento que o isqueiro ou um fósforo há milhares de coisa, o atrito a combustão que é gerada logo temos a nossa chama, imediata que seja, conseguimos ascender nosso cigarro assim como conseguimos ascender a chama do amor que existe entre nós.
Vai se passando acendemos e começamos a fumar, nossa que sensação que alivia a alma após algumas tragadas assim também é a sensação que temos quando beijamos nossa amada, a cada segundo que passa esse amor fica gasto assim com o cigarro que vai acabando.
A metade do cigarro é o que podemos dizer o meio de um namoro, onde tudo está ficando bom para enjoativo, mas continuamos porque nossa chama está acessa, puxamos a fumaça, tragamos e soltamos, é assim com as brigas que amenizamos o clima para que não haja mais nada e possamos seguir nossa vida juntos.
Quando começa o final acho que para muitos é a pior parte, aonde entramos em desespero para que acabe logo e tenhamos paz, não aguentamos mais essa rotina de puxar a fumaça, tragar e soltar, já cansamos das brigas e de tudo que está ocorrendo a nossa volta e por fim quando chega no filtro, que parte triste creio que seja a pior é quando a chama que estava dentro de nós está apagando e já iremos jogar fora para renovar, é assim que ocorre se ponderarmos o amor dessa forma, logo não sabemos o que iremos fazer se continuamos mesmo com as brigas ou paramos de vez, digamos que com o cigarro ocorra algo do gênero de acender outro para recomeçar o ciclo citado acima, mas chega uma hora que seu maço de cigarro acaba e não sabe mais o que fazer, se compramos um da mesma marca ou inovamos porque a mesma marca não está surgindo efeito entre nós.
É assim com a vida, podemos ir renovando algo até realmente enjoarmos ou inovamos de vez assim podemos ter um novo prazer para nos cercar.
Bom é isso, para meio entendedor a palavra basta, estava fumando meu doce cigarro enquanto transcrevia essas linhas, infelizmente meu maço acabou, devo trocar de marca ou insistir no mesmo não surtindo tanto efeito e vocês fumantes, o que fariam no meu lugar, trocariam de marca ou insistiriam, esse é o enigma da vida, que podemos dizer que é o enigma do amor.

Sorocaba 27 de Junho de 11
Lucas de Cassio Ribeiro Flavio

2 comentários:

  1. Apesar de não concordar completamente com o hábito de fumar (Mesmo que às vezes eu também fume, ciente de que isso pode me matar), a associação do hábito de fumar com o amor ficou interessante, fora o jeito de escrever e de se expressar como um verdadeiro apaixonado, ou seja, um viciado.
    Só espero que isso não te prejudique no futuro, e você continue tendo esse amor pelo cigarro e pela mulher. Bom texto, Buses, abraço!

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  2. ascender ali está errado, acontece galera, erros assim no ócio criativo deixamos passar.

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