domingo, 30 de dezembro de 2012

Mudança?!

Como bons historiadores de buteco , sim é isso que somos, sabemos que toda essa divisão de tempo é construída historicamente pelos homens. Cada povo tem sua forma de contar o tempo, de acordo com seus costumes e a sua maneira. Vejam, por exemplo, o caos que um tal calendário Maia criou. Porém, definitivamente elas não existem.

No entanto, é praticamente impossível fugir das sensações que elas nos causam. Vejam, é o fim de mais um ano da era cristã, e de acordo com o calendário gregoriano estamos a um passo de um ANO NOVO.
A impressão de folha em branco se apossa de todos nós, e lá no fundo uma tímida esperança, uma promessa de uma nova escrita viceja em nosso ser. 
É claro que estaremos motivados logo no dia primeiro, tendo esta data como sendo o ponto de partida para iniciarmos aquilo que pensamos o ano inteiro. É uma nova chance de mudar os rumos de nossas vidas, mas a realidade e os vícios cotidianos nos põem a prova a todo instante.
As permanências sempre acabam superando as rupturas, como a história nos mostra. Então, somente quando a ruptura e “o extraordinário se tornam cotidianos” é que as coisas de fato mudam.
De qualquer forma será um ano repleto de espinhos, desapontamentos e, sobretudo... Permanências. Não obstante, que nossas rupturas, por menores que sejam, possam melhorar nossas vidas, e nos tirar - um pouco que seja - de toda essa miséria.


OTÁVIO SCHOEPS E MARCO AURÉLIO


Um comentário:

  1. Muito bom o texto,parabéns rapaziada esse e o jantar free são os melhores textos de final de ano do lâminas.Sem esquecer os outros é claro.

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